16 de jun. de 2010



Quando parou foi que percebeu onde estava. O piloto automático mais uma vez a levara para praça. Já sabia, então, o que estava por vir. Sabia que ia consumir aquele sentimento até a última gota, iria chorá-lo, iria ri-lo. Iria despersonalizá-lo. Iria esmagá-lo, e por fim ignorá-lo. Sairia de lá magra, sem excessos na sua alma. Era sua terapia, enterrar as mágoas. A praça se transformara num cemitério de emoções.

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