de noite no bairro
18 de jun. de 2010
Ela andava suave, quase sem tocar o chão. Trazia sempre a leveza nos pés e no pensamento a certeza: "a poesia da lagarta é ter alma de borboleta”. Num instante, seu sorriso furta-cor me escapou seu segredo de pluma. Ela tinha asas transparentes.
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