A flecha atravessou-lhe o coração. Não, não foi a ação de algum Cupido idiota. Foi o piscar de olhos incrédulos e a despedida dos sorrisos. O rio nos inundou de lágrimas.
Agora dançarás na chuva.
Meu Anjo.
9 de nov. de 2011
Os babados de sua saia eram os mais convidativos, naquela tarde de amarelo manso. O vento acariciava sua pele salgada e trazia um cheiro de magnitude. Não recusei seu abraço.
3 de nov. de 2011
Era de uma beleza aristocrática, intangível. Seu mundo envolto em um escudo invisível fazia com que tivesse um poder sobre os outros. Poder que nem sonhava a dimensão e que no fundo nem queria. Se contentava em apenas ser, e ser vista.