24 de nov. de 2011



Passou a noite admirando o rosa do ipê...umas vezes suspirou, outras sorriu... Uma pena não saber adivinhar pensamento!

22 de nov. de 2011




é quando a gente imagina uma estrela cadente e faz um pedido...aí o ano novo chega e plantamos juntos os trevos na nossa janela.



Foto daqui:

18 de nov. de 2011

A flecha atravessou-lhe o coração. Não, não foi a ação de algum Cupido idiota. Foi o piscar de olhos incrédulos e a despedida dos sorrisos. O rio nos inundou de lágrimas.

Agora dançarás na chuva.
Meu Anjo.

9 de nov. de 2011



Os babados de sua saia eram os mais convidativos, naquela tarde de amarelo manso. O vento acariciava sua pele salgada e trazia um cheiro de magnitude. Não recusei seu abraço.

3 de nov. de 2011

Era de uma beleza aristocrática, intangível. Seu mundo envolto em um escudo invisível fazia com que tivesse um poder sobre os outros. Poder que nem sonhava a dimensão e que no fundo nem queria. Se contentava em apenas ser, e ser vista.

26 de out. de 2011


A beleza trouxe uma angústia de céu cinza  e a música um ar pesado de indecisão. Medo. As palavras não conseguem flutuar.

24 de out. de 2011

A quem será que se revela
no  sopro que apaga a chama
ou na luz que mostra a tela?

19 de out. de 2011



Aquele quase ar de riso me disse que era felicidade. Era um ar sereno, seguro e quente...confortando  o sono de mais uma noite juntos.

21 de set. de 2011

Te sigo pelo sorriso. Campos de lavanda, azul do céu, carnaval, arco-íris... Sim, ele é colorido!

30 de jun. de 2011



Não cabia em si de tanta ansiedade e desejo. Olhava a festa ao seu redor, mas sua mente estava presa num segundo, e no próximo, e no próximo. Não ousava virar o rosto pra não correr o risco do vento mudar de rota. Ah se pudesse agarrar o cheiro daqueles cabelos!

8 de abr. de 2011

A janela da casa do avô dava para goiabeira e para o horizonte e para a estrada e para a olaria...
Nem imaginava que estava rodeada de futuro.  

9 de fev. de 2011

A Casa Amarela ou O Arquiteto

Van Gogh


Falava da sua casa amarela e emprestava seu sorriso de criança para fotografia. Sentia-se como outrora, em domingo de festa na casa do avô, quando as pessoas e os cômodos pareciam enormes, as aventuras infinitas. Só que agora era o mundo que se expandia. Não usava mais o Lego para construir. Concretava seus sonhos nas cores da cidade... e de sua casa amarela.

14 de jan. de 2011

Por onde será que andaremos, quando o medo tiver ido. Será que já está na hora de assumir que estamos juntos naquela promessa de final feliz?
Todo o ar que respiro será minha luz, quando me tornar só imagem.
Brindar os desencantos e enxugar o suor da testa. Ainda assim estaremos juntos na luz sobre a tela.

12 de jan. de 2011

Ano Novo.


O vento assanhou a grama, o pelo do cachorro e as ondas do cabelo dela. Naquele instante, descobriu o que é eterno, como vibram as cores, e o cheiro morno que traz a manhã. Se janeirava um afeto...